O SAUDOSO PADRE CHIQUINHO
Não há quem discorde: o Monsenhor Francisco de Assis Marques de Almeida, carinhosamente conhecido como Padre Chiquinho, foi a personalidade mais importante para a criação do que hoje apresenta-se como a Comunidade Religiosa Santa Rita de Cássia. Dono de uma biografia diretamente ligada à história da cidade de Campinas entre o final dos anos 50 até o ano 2000, Padre Chiquinho deixou muita saudade entre os paroquianos da Igreja Santa Rita de Cássia, bem como entre os campineiros de modo geral. Seu legado de construções não é esquecido e sempre é mencionado com emoção e gratidão pelo atual presidente da Comunidade, Monsenhor Fernando de Godoy Moreira, que assumiu o cargo após o falecimento do Padre Chiquinho.
* Biografia
Monsenhor Francisco de Assis Marques de Almeida, o Padre Chiquinho, nasceu em Amparo-SP, em 13 de agosto de 1927. Filho de Silvio Marques de Almeida e de Dona Leopoldina Machado de Almeida. Foi ordenado em 3 de dezembro de 1950, na Igreja Nossa Senhora do Amparo, por Dom Paulo de Tarso Campos. Foi coadjutor de Mogi Mirim, professor no Seminário Menor de Campinas, diretor da Obra das Vocações e diretor da Federação Mariana Masculina.
Em 5 de maio 1957 foi encarregado por Dom Paulo de Tarso Campos de iniciar a nova Paróquia de Santa Rita de Cássia, no bairro de Nova Campinas, trabalho que ele procurou executar com afinco e dedicação até a construção de sua atual Igreja, quando se constituiu em 22 de maio 1964 a Paróquia de Santa Rita de Cássia, sendo nesta data nomeado seu primeiro pároco.
Entre outras atividades pastorais, Padre Francisco M. Almeida foi radialista, mantendo por 10 anos um programa diário na Rádio Educadora de Campinas.
Na Paróquia Santa Rita, construiu belo salão paroquial, junto ao qual funciona uma creche. Organizou também para a paróquia a criação da Comunidade Religiosa Santa Rita de Cássia, para administrar os Cemitérios Parque Flamboyant e Parque Aléias, bem como construiu a Igreja São Francisco de Assis, na Vila Brandina.
A pedido do Cardeal Dom Agnelo Rossi, dirigiu e colaborou na edificação do Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, na Vila Castelo Branco, em Campinas-SP, e da Igreja de São Miguel e Almas, no bairro do Matão, em Sumaré-SP. Como recompensa por suas atividades pastorais e administrativas, foi elevado ao Monsenhorato, a pedido do Senhor Arcebispo.
Por motivo de enfermidade, precisou deixar a paróquia em 4 de abril 1997, internando-se em diversas clínicas, vindo a falecer no dia 10 de março de 2000, em Atibaia-SP, sendo sepultado no mesmo dia, no Cemitério Flamboyant, junto à Capela.